Alfa feto proteína (AFP) é uma glicoproteína sintetizada pelo fígado, a AFP é a principal proteína do soro fetal, daí o seu nome, pois é produzida no desenvolvimento (morfogênese) do embrião e do feto. Passa ao sangue materno onde a sua taxa máxima é atingida por volta da 32ª semana de gravidez. Desaparece do soro do bebé no ano seguinte ao nascimento.
O seu reaparecimento na criança ou no adulto observa-se nos cancros do fígado e do testículo, sem duvida devido à ausência de repressão do gene que codifica para essa proteina.
Os testes de sangue para medir AFP têm duas aplicações principais: (1) em mulheres grávidas, como uma pesquisa para alguns tipos de e (2) nos adultos e crianças, como um marcador tumoral para alguns tipos de tumor. Nos hepatocarcinomas, a AFP eleva-se permanentemente, >400 ng/ml, em 70% destes tumores. Nos cancros de testículo as subidas analógicas (>400 ng/ml), estando associadas a uma elevação das betas-HCG, marcam os tumores não seminomatosos do testículo.
A AFP encontra-se elevada, geralmente de modo mais moderado, em muitos outros cancros: terato carcinomas ováricos, sobretudo, mas também nos cancros do pâncreas, do estômago ou dos brônquios. Em caso de malformações do tubo neural (espinha bífida aberta, anencefalia), a AFP aumenta de modo muito importante no liquido amniótico.
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