A prolactina (abreviada como “PRL”) é um hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas pessoas que possuem útero, alteração menstrual e infertilidade. No homem, gera impotência sexual por prejudicar a produção de testosterona e também o aumento das mamas (ginecomastia).
A causa mais comum de hiperprolactinemia (aumento do nível sérico da prolactina fora da gravidez) é uso de medicamentos, em especial os anticoncepcionais orais combinados e as drogas antipsicóticas do grupo dos antagonistas da dopamina (principal neurotransmissor envolvido na inibição da secreção de prolactina).
Adenomas secretores da hipófise, lesão da haste hipotalâmica (as quais impedem a inibição pela dopamina) e hipotireoidismo também são causas da síndrome. Ainda, a hiperprolactinemia faz parte da síndrome dos ovários policísticos.
A prolactina é produzida em maior quantidade durante a gravidez, mas também no pós-parto devido a pressões psicológicas e físicas ou medicações.
A influência mais importante sobre a secreção de prolactina consiste na combinação de gravidez, estrogênios e aleitamento. Em conformidade com seu papel essencial na lactação, a secreção de PRL (prolactina) aumenta uniformemente durante a gravidez até atingir 20 vezes os níveis plasmáticos habituais.
A secreção de PRL aumenta à noite e em associação a stresses significativos. O significado funcional dos níveis aumentados de PRL nessas situações permanece obscuro.
Dentre os hormônios adenohipofisários, a PRL é peculiar em virtude de sua secreção ser predominantemente inibida por fatores hipotalâmicos.
Taxas no sangue apontam grau da anomalia, confie nos resultados dos Laboratórios Duclin
O valor normal de prolactina é de até 20 ng/mL (nanogramas por mililitro) no sangue. Quando esse valor é ultrapassado, configura-se o quadro de hiperprolactinemia. Casos nos quais as taxas são superiores a 100 ng/mL sugerem tumor benigno secretor de prolactina, o chamado adenoma.
A depender da dosagem hormonal, pode ser necessário o uso de medicamentos para o tratamento. Nos casos em que há sugestão de existência de tumor, é necessária uma investigação por ressonância magnética. Se for detectado o tumor, o tratamento de primeira escolha é clínico, por meio de medicamentos também – o tratamento cirúrgico só será indicado em casos de falha no tratamento clínico.
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