O cálculo renal, também chamado popularmente de pedra nos rins, é uma massa sólida composta por pequenos cristais que surge no trato urinário e que pode causar DOR INTENSA.
Ao todo, existem quatro tipos de cálculos renais. Eles são diferenciados por suas formações e suas características principais. O tipo mais comum são os cálculos de cálcio, mas também podem haver casos de cálculos de cistina, cálculos de estruvita e cálculos de ácido úrico.
Diversos fatores colocam as pessoas no risco de apresentar algum tipo de cálculo renal, desde uma alimentação inadequada até o envelhecimento natural do organismo. Mas, da mesma forma, existem diversas formas de prevenir a pedra nos rins.
Abaixo, nós separamos algumas informações sobre cálculos renais e contamos se elas são verdadeiras ou mitos. Continue lendo e informe-se:
10 mitos e verdades sobre pedra nos rins
- Excesso de sódio pode provocar cálculo renal
Verdade! O consumo excessivo de sal, de alimentos embutidos, refrigerantes, macarrão instantâneo e outros que contenham alto teor de sódio podem favorecer o aparecimento do cálculo renal.
Isso acontece porque o sódio em excesso no organismo pode fazer com que a excreção de cálcio na urina resulte no acúmulo de pequenos cristais nos rins, dando início a um episódio de pedra nos rins.
- Urina amarelada e com sangue é sintoma de pedra no rins
Verdade, mas nem sempre! Diversos fatores podem deixar a urina mais amarelada e com sangue, e um deles é o cálculo renal. Mas a origem deste sintoma pode ser outra, desde tumores a distúrbios de coagulação sanguínea, que nada têm a ver com a saúde dos seus rins.
Ou seja, sintomas isolados como este não dão certeza sobre a causa e precisam ser melhores investigados. Caso haja alguma alteração na cor da urina, procure um profissional o quanto antes para saber o que pode ser.
- Consumir vitamina C em excesso aumenta a probabilidade de cálculo renal
Verdade! A vitamina C é muito benéfica para o organismo, mas seu consumo deve ser balanceado. Isso porque o corpo só tem capacidade de absorver as vitaminas até certo limite e, quando ele é atingido, passa a expelir aquilo que estiver em excesso.
No caso da vitamina C, ao ser metabolizada pelo fígado, ele produz oxalato de cálcio, o que pode levar ao surgimento de pedra no rim.
- Cálculos renais são mais comuns em idosos
Mito! Apesar da idade ser um fator que contribui para uma maior probabilidade de pedra nos rins, os cálculos renais podem aparecer em pessoas de todas as idades.
Os casos mais comuns, porém, acontecem em pessoas do sexo masculino entre 20 e 40 anos.
- O período de maior incidência é o verão
Verdade! É fato que a incidência de pedra nos rins aumenta significativamente durante o verão. Especialmente em países como o Brasil, com verões tropicais, as pessoas tendem a comer de forma menos qualitativa e esquecem de aumentar sua hidratação na proporção necessária. - O consumo de cálcio aumenta as chances de cálculo renal
Mito! A lenda provavelmente originou-se graças ao problema do cálculo de cálcio. Algumas pessoas acreditam que por terem ou já terem tido o cálculo de cálcio – o mais comum dos tipos -, elas devem diminuir de forma significativa o consumo de cálcio. Mas isso não é verdade.
Este erro pode ser muito grave e até mesmo aumentar a probabilidade de rescindência de pedra nos rins. A falta de cálcio no corpo, na verdade, diminui a eliminação do oxalato, que é a substância que compõe o cálculo.
Além disso, a diminuição do consumo de cálcio pode ser muito ruim, uma vez que aumenta as chances de desenvolvimento futuro de osteoporose e outras doenças que afetam os ossos.
- O cálculo renal pode ser sintoma de doenças mais graves
Verdade, mas fique atento(a)! Sempre que o corpo sofre algum tipo de dano, nosso metabolismo trabalha para tentar sanar ou minimizá-lo. Por isso, é verdade que o cálculo renal pode vir como sintoma de doenças não só renais, mas intestinais também.
Isso acontece porque, em caso de doenças renais e/ou intestinais mais graves, há uma alteração na absorção de substâncias pelo organismo, o que pode desencadear na supersaturação da urina.
Porém, nada de pânico! Antes de qualquer coisa, é necessário consultar um médico e não se desesperar criando minhocas da cabeça.
- Bebidas alcoólicas aumentam as chances de cálculo renal
Mito e verdade! Ué, como assim? É simples: bebidas alcoólicas, consumidas em excesso, podem estar associadas às pedras nos rins, uma vez que elas diminuem o metabolismo do ácido úrico.
Mas, ao mesmo tempo, é um mito dizer que somente o ato de beber álcool aumenta as chances de cálculo renal. O álcool, assim como diversas substâncias, podem contribuir para o surgimento de pedra nos rins, mas não é sua causa principal.
Tudo em excesso faz mal, inclusive a própria água, então o consumo exagerado de álcool pode, sim, aumentar os níveis de ácido úrico e a quantidade de urina produzida. Isso faz com que o organismo expila uma maior quantidade de substâncias na urina.
- Tomar bastante água evita o surgimento de pedras
Verdade! Pessoas que tomam bastante água têm incidência menor de pedra nos rins, pois tendem a urinar mais vezes ao longo do dia.
Ir ao banheiro com mais frequência aumenta a probabilidade de cristais ou formações sólidas não ficarem acumulados no trato urinário e, assim, resultarem nos cálculos renais.
- Uma mesma pessoa pode ter pedra nos rins mais de uma vez
Verdade! Quem já teve cálculo renal, principalmente o cálculo de cálcio, apresenta maior propensão para sofrer deste problema novamente.
Pessoas que já tiveram — e sabem a dor que é — devem ficar atentas aos métodos de prevenção e diminuir o sódio em suas dietas, bem como aumentar a hidratação. Mesmo os casos não relativos à dieta devem ser prevenidos para que, desta forma, o risco de cálculo renal seja controlado.
Muitas vezes, a pessoa não percebe que tem cálculo renal porque a pedra é tão pequena que é expelida naturalmente junto à urina. Alguns sinais podem ser qualquer alteração na urina ou no ato de urinar, tais quais: diminuição súbita na quantidade expelida de líquido, coloração e odor alterados, muita ou pouca vontade de urinar, desconforto, ardor, leves dores na região lombar ou nas costas, febre intensa que vai embora rápido, etc. Não há diagnóstico preciso sem ajuda médica, por isso geralmente só com a chegada dos sintomas é que se percebe o desenvolvimento de um quadro. Para diagnosticar um quadro de cálculo renal antes das crises de cólica, o médico recorre a exames de urina, sangue, os quais podem ser realizados nos Laboratórios Duclin com total segurança e agilidade.
Fonte: https://hubrasilia.com.br/