O exame de Curva de Tolerância à Glicose e Insulina (também conhecido como Teste Oral de Tolerância à Glicose com dosagem de insulina) é utilizado para avaliar como o organismo responde à ingestão de glicose e como o pâncreas secreta insulina em resposta a essa glicose. Ele é especialmente útil para:
Finalidades principais:
- Diagnóstico de resistência à insulina (pré-diabetes ou síndrome metabólica):
- Analisa se o corpo está produzindo mais insulina do que o normal para manter os níveis de glicose sob controle, o que caracteriza resistência à insulina.
- Avaliação da secreção de insulina pelo pâncreas:
- Verifica se há hiperinsulinemia (excesso de insulina no sangue) ou falha na produção de insulina (como no diabetes tipo 2).
- Diagnóstico de diabetes tipo 2 ou intolerância à glicose:
- Ajuda a identificar casos em que os níveis de glicose sobem além do normal após a ingestão de glicose, mas ainda não atingem os critérios para diabetes.
- Investigação de hipoglicemia reativa:
- Útil em pacientes que têm sintomas de hipoglicemia algumas horas após se alimentar, para verificar se há uma resposta exagerada de insulina.
Como é feito:
- O paciente chega em jejum (geralmente de 8 a 12 horas).
- É coletado sangue em jejum para medir glicose e insulina basais.
- O paciente ingere uma solução com 75g de glicose.
- Novas coletas de sangue são feitas em intervalos (geralmente 30, 60, 90, 120 minutos) para medir glicose e insulina em cada etapa.
Indicações comuns:
- Mulheres com suspeita de síndrome dos ovários policísticos (SOP).
- Pessoas com histórico familiar de diabetes.
- Pacientes com sobrepeso/obesidade e outros fatores de risco para diabetes.
- Avaliação de causas de infertilidade em mulheres.