Hipercalcemia é um nível elevado de cálcio no sangue. (Concentrações normais: 9 – 10.5 mg/dL ou 2.2 – 2.6 mmol/L). A hipercalcemia é um problema clínico relativamente comum. Ocorre quando a entrada de cálcio na circulação excede a excreção de cálcio na urina ou deposição nos ossos. Isso ocorre quando há absorção óssea acelerada, absorção gastrointestinal excessiva, ou excreção renal diminuída de cálcio. Em algumas doenças, mais do que um mecanismo podem estar envolvidos. Como exemplos, o excesso de vitamina D aumenta tanto a absorção intestinal de cálcio, quanto a reabsorção óssea, e o hiperparatireoidismo primário aumenta a reabsorção óssea, reabsorção tubular de cálcio e a síntese renal de calcitriol (1,25-dihidroxivitamina D, o metabólito mais ativo da vitamina D) e a absorção intestinal de cálcio.
Entre todas as causas de hipercalcemia, hiperparatireoidismo primário e câncer são os mais comuns, correspondendo a cerca de 90% dos casos.
Na hipercalcemia leve, vários pacientes são assintomáticos. As manifestações clínicas da hipercalcemia incluem constipação, anorexia, náuseas e vômitos, dor abdominal e íleo. A alteração dos mecanismos de concentração renal causa poliúria, noctúria e polidipsia. A elevação do cálcio plasmático > 12 mg/dL (> 3,00 mmol/L) provoca labilidade emocional, confusão, delirium, psicose, estupor e coma. A hipercalcemia pode causar sintomas neuromusculares, incluindo fraqueza dos músculos esqueléticos. Hipercalciúria com nefrolitíase é comum.
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Dieta recomendada de preparo: Reduzir a ingestão de alimentos ricos em vitamina C por 48 horas antes de coleta da amostra (exemplos: laranja, acerola, morango, mamão, kiwi, caju, brócolis, abacaxi, limão, entre outros). (OXAL)
Fontes: Wikipedia e Manual MSD