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Micoses

    Praia cheia, piscinas, festas e aglomeração de pessoas são um prato cheio para micoses. Entenda um pouco mais, e em caso de dúvidas procure seu dermatologista e venha fazer exames confiáveis nos laboratórios Duclin.

    São infecções provocadas pelo crescimento excessivo de fungos e que podem afetar a pele, o couro cabeludo, as unhas e áreas mais úmidas do corpo. Os fungos estão presentes em todas as pessoas, mas o desenvolvimento das micoses está ligado a fatores como, sistema imunológico enfraquecido, consumo excessivo de açúcar ou alergias.

    Tipos:

    – Candidíase: micose transmitida pelo fungo Cândida albicans. A candidíase pode ocorrer na região oral, vaginal, peniana, intestinal.

    – Tinha: micose caracterizada por manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas e que coçam. As tinhas aparecem em qualquer lugar do corpo, sendo mais comum as dos pés, como “pé-de-atleta” ou “frieira”. Nas crianças, é comum que apareçam no couro cabeludo, formando uma placa com crostas, com coceira intensa, parecendo que o cabelo foi cortado naquela região. A tinha do couro cabeludo pode passar de uma criança para outra.

    – Pitiríase versicolor: micose muito freqüente caracterizada por manchas pequenas como confete. Podem estar agrupadas ou isoladas, e normalmente aparecem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. Sua superfície tem uma descamação fina, com a tonalidade variando entre o branco, rosado ou castanho, e pode coçar. A pitiríase versicolor é mais comum em adolescentes e jovens, sendo que pessoas de pele oleosa estão mais suscetíveis a apresentar este tipo de micose.

    – Onicomicose: micose das unhas, tanto dos pés quanto das mãos. Caracteriza-se por alterações na cor da unha, descolamento, fragilidade, quebra, fendas, deformações.

    Prevenção:

    – Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés;
    – evite ficar com roupas molhadas por muito tempo;
    – evite o contato prolongado com água e sabão;
    – não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas;
    – não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas);
    – observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos).  Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário;
    – evite mexer com a terra sem usar luvas;
    – use somente o seu material de manicure;
    – evite usar calçados fechados o máximo possível.  Opte pelos mais largos e ventilados;
    – evite roupas quentes e justas.  Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas íntimas; – prefira sempre tecidos leves como o algodão.

    Tratamento:

    O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por um médico dermatologista. Podem ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções e talcos ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro.  O tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60 dias.  Não o  interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas camadas mais profundas pode resistir.  Continue o uso da medicação pelo tempo indicado pelo seu médico.

    As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze meses.  A persistência é fundamental para se obter sucesso nestes casos.

    Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/254_micoses.html

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